12/07/2007

APOCALYPSE ARTS & FACTS


Cast: MARLON BRANDO (Kurtz) ROBERT DUVALL (Kilgore)
MARTIN SHEEN (Willard) FREDERICK FORREST (Chef)
ALBERT HALL (Chief) SAM BOTTOMS (Lance)
LAWRENCE FISHBURNE (Clean) DENNIS HOPPER (Fotógrafo)
Screenplay: JOHN MILIUS & FRANCIS FORD COPPOLA
Narated by: MICHAEL HERR
Edited by: RICHARD MARKS

Cinematography: VITORIO STORARO
Production Design: DEAN TAVOULARIS
Sound Editor: WALTER MURCH
Music by: CARMINE COPPOLA & FRANCIS COPPOLA
Produced and Directed by: FRANCIS FORD COPPOLA



O próprio Francis Ford Coppola teve que investir milhões de dólares de seu próprio bolso, após o filme ter ultrapassadodo sériamente o orçamento estabelecido no início do projeto.

Inicialmente, o ator Harvey Kytel foi escalado para o papel do Cap. Willard, mas depois de uma semana de filmagens, Coppola decidiu substituí-lo por Martin Sheen. Até então, o papel de maior destaque de Sheen fora no filme "Badlands" de Terence Mallick.
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O jovem ator Lawrence Fishburne mentiu sobre sua idade para poder participar do filme. Ele declarou ter 19 anos de idade, quando na verdade, tinha 15.

O elenco e a equipe do filme relatam que durante as filmagens, abusaram de todas as substâncias as quais tiveram acesso.
Os maiores excessos ficaram por parte de Dennis Hopper, Sam Bottoms e Martin Sheen, que acabou sofrendo um ataque cardíaco e quase morreu.
O papel do Cap. Colby, foi vivido por Scott Glenn, atualmente conhecido por seu vasto currículo cinematográfico. Em uma cena deletada, ele mata o fotógrafo de Dennis Hopper por ele ter fotografado o Coronel Kurtz. Logo em seguida, é morto por Willard que usa uma faca encontrada no cadáver de um Boina Verde.
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A trilha-sonora original do filme foi indicada ao Oscar e teve um artigo escrito por Bob Moog, - músico progressista e inventor do sintetizador "Moog" - elogiando a forma como as composições de Carmine e Francis Coppola foram arranjadas eletrônicamente.
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O editor de som Walter Murch recebeu as fitas originais da música "The End" do The Doors. Durante a mixagem, encontrou em um dos canais, Jim Morrison gritando as frases "Fuck me baby!" e "KiLL! KiLL!", que nunca fizeram parte das versões lançadas nos discos. Elas foram usadas na cena de Willard enlouquecido no quarto de hotel em Saigon.
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A quantidade de película utilizada nas filmagens chega a 650.000 metros de filme. Muito material ficou de fora e muitas cenas foram deletadas. Algumas retornaram na versão Redux, de 2001, como a cena da plantação francesa e o encontro da tripulação do PBR Streetgang com as coelhinhas da Playboy. Além dessas, há a leitura completa do poema "The Hollow Men" de T.S. Elliot por Marlon Brando.
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Para apoiar o uso do poema, Coppola criou uma cena em que o fotógrafo de Dennis Hopper explica a Willard - de uma forma tresloucada - o significado do poema. Hopper não gostou da idéia e após discutir muito com Coppola, fez a cena muito contrariado.
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Devido a grandiosidade do filme e sua qualidade técnica, a intenção de Coppola era exibí-lo em uma única sala, construída especialmente para ele, com as condições adequadas de som e imagem. Ela seria situada no Kansas, estado que fica no centro do país e teria a pretenção de ser uma atração turística, com pessoas viajando até lá específicamente para assistir ao filme.
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No Festival de Cannes de 2001, Coppola apresentou a versão Redux do filme, 21 anos depois de exibir ali, no Palais Croisette,
a versão original que foi anunciada como um "trabalho em andamento", ainda incompleto. Acabou levando a Palma de Ouro daquele ano e uma ovação de 8 minutos em 2001 pela Redux.
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Coppola não tinha ainda definido um final para o filme quando sua esposa o chamou para assistir a uma cerimônia em que um caribu era sacrificado a golpes de facão. Daí, teve a idéia de matar Kurtz do mesmo jeito, comparando com o ritual. Ainda tinha duas opções de final na manga: uma em que a base de Kurtz é bombardeada após a partida de Willard e outra em que Willard, após assassinar Kurtz, assumiria seu lugar.
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